Anoitan

“Se sempre há um amanhã, sempre há um anoitã.”

Archive for the ‘Gnosticismo’ Category

Amor e sua relação com o caminho espiritual

Posted by adi em março 12, 2014

Esse post, que é a continuação do anterior, tem pouco mais de um ano que eu havia começado a escrevê-lo, estava com um monte de ideias, inspiração e entusiasmo, mas não cheguei a conclui-lo e tudo passou, estava faltando algum tempero, talvez uma liga, na verdade o amor, o qual pra minha surpresa se revelou por agora, e então tudo fez muito mais sentido.

Para falar de amor no caminho espiritual, não vai ter outro jeito a não ser começar do começo. 🙂

Lembrando que, há três fases, graus, ou etapas principais no caminho espiritual, tanto em Alquimia, como no Budismo, na Cabala, ou em Thelema. É importante levar isto em conta, porque é aqui nestes três estágios que acontecem de fato as grandes transformações ou as grandes mudanças de consciência.

Na cabala, podemos verificar no esquema da Árvore da Vida como segue abaixo, o seguinte:

Paths-and-Grades

Olhando para o gráfico da Árvore da Vida, nós verificamos a tríade das sephiroth yesodh, hod e netzach, essa primeira tríade corresponde a nossa personalidade. A segunda tríade referente à tiphereth, geburah e chesed corresponde ao homem desenvolvido, ou ao homem individualizado, é onde se dá o nascimento do filho, e a terceira tríade de Binah, Chokhmah e Kether corresponde à centelha espiritual. Entre a primeira tríade e a segunda, há o que se chama de véu de paroketh, é uma espécie de travessia do abismo em menor escala, e entre a segunda tríade e a terceira está o véu do abismo ou a sephirah oculta Daath. Tiphereth equivale ao centro mediador entre o espiritual (sephiroth superiores) e a personalidade (sephiroth inferiores).

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Só o Amor

Posted by adi em fevereiro 13, 2014

Saudades daqui, estou voltando devagarzinho, mas voltando também com vontade de escrever e com algumas ideias mais amadurecidas. Acho que de vez em quando precisamos de um tempo de recolhimento, de introspecção, para principalmente digerir, assimilar, ou melhor, integrar determinados conteúdos ou acontecimentos que fazem parte da nossa vida. O melhor, é que depois da tempestade vem a  bonança, é estar em paz no coração.

E só pra relembrar de uma coisa muito importante, ou melhor dizendo, fundamental em nossas vidas, trago um verso (capítulo) bíblico emocionante de Paulo de Tarso (Coríntios 13, vers. 1/13):

E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé ao ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,

não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;

não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;

tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;

porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos.

Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor.”

Depois disso, precisa dizer mais alguma coisa? Melhor ouvir Renato Russo. 🙂

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Retirado da Bíblia Sagrada, traduzida em português por João Ferreira de almeida.

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As três provas de Ofélia

Posted by adi em março 9, 2010

Seguindo a boa dica da Luiza sobre o filme “O Labirinto do Fauno”,  me interessou ler novamente o post do Saindo da Matrix e os comentários, todos  bons por sinal, onde praticamente todos os aspectos interessantes e simbólicos do filme foram discutidos, com exceção das três provas de Ofélia, que foram citadas mas não muito aprofundadas, por isso trouxe aqui pra gente “esmiuçar” um pouco mais.

Acho que já assisti ao filme mais de 3 vezes, há algum tempo atrás e já não me lembrava mais de todos os detalhes. Como sou curiosa, lá fui eu pesquisar no Youtube cenas do filme, particularmente com relação a essas etapas, e o filme ainda continua mexendo comigo, não sei se a música ajuda no clima, mas é inevitável  não se emocionar, principalmente nas cenas finais…  ainda acho um filme muito triste…

Além dos elementos arquetípicos do feminino, da Grande Mãe, do aspecto negativo masculino que se apresenta no personagem do capitão, e do conflito interior de Ofélia na passagem do infantil para a puberdade; Ofélia como que necessitava se refugiar  num outro mundo,  num mundo mágico e perfeito.  Nada mais natural em meio a guerra civil, onde se vê tanta violência e crueldade tão próximos e reais para ela.

No início do filme, ouvimos a narração do conto da Princesa que foge do reino subterrâneo  para o mundo dos humanos, porque sonhava com o céu azul e com o brilho do sol, e que diante  da luz se esqueceu de seu passado, de sua origem. Esse conto nos lembra muito a jornada de nossa alma, o mito da queda de Sophia, a diferenciação do espaço/tempo, do inconsciente/consciente, e esse é o destino de Ofélia, o retorno ao reino e ser uma princesa novamente.

Dentro do carro, a caminho do encontro com o Capitão, Ofélia está entretida com um livro de contos de fadas, de princesa, de um reino encantado, então ali naquele bosque e novo lugar tem início seu destino, voltada interiormente, num mundo imaginativo e mágico, esse mundo de sonho começa a tomar forma.

Dentro do labirinto, todo em espiral, há como uma fonte em seu centro, lá Ofélia  encontra e conhece  o Fauno, que lhe conta sua verdadeira origem, ela é uma princesa, filha do Rei do mundo subterrâneo e filha da lua, e que ali naquela fonte há um portal para o reino, mas pra retornar precisa passar por três tarefas para provar que sua alma não está corrompida, que sua essência está intacta e que é imortal.

Três é um número sagrado que costuma estar simbolizando o princípio divino. Epiral é um símbolo feminino, de fecundidade, que evoca o caráter cíclico de evolução, qual seja, a viagem da alma depois da morte.

Fonte simboliza o acesso ao inconsciente que pode ser simbolizado através da imagem do mundo subterrâneo, cujo portal de entrada é a fonte, um símbolo materno. Existe ainda uma conexão entre a fonte, a juventude e a imortalidade sendo que  sua água é equiparada ao elixir da vida dos alquimistas. A fonte é um símbolo feminino, materno, de origem da vida. É uma imagem da alma, da gnose, do centro, da individuação. Percebemos aqui que é o próprio inconsciente, a própria alma de Ofélia quem a está conduzindo através da “imaginação”. Continue lendo »

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Franco-Atirador

Posted by adi em dezembro 17, 2009

Abaixo os links para os posts do antigo blog Franco-Atirador, do Lúcio Manfredi, os arquivos estão divididos em duas partes, como segue:

http://www.4shared.com/file/oEd_xq4a/Franco_Atirador_Malprg_-_1__1_.htm

http://www.4shared.com/file/eaqYHhvZ/Franco_Atirador_Malprg_2__2_.htm

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Os memes e o inconsciente

Posted by Filipe Wels em julho 15, 2009

Oscar Wilde tem aquela frase cérebre que diz que viver é algo restrito para poucos; o normal é existir. O debate sobre a legalização das pesquisas sobre células-tronco procurava saber se a vida começa na concepção ou quando o óvulo passa a ter condições para se desenvolver. Mas isso leva em conta a vida apenas no aspecto biólogico. E que podemos fazer sobre um aspecto não com o frio olhar científico, mas mais filosófico, de quando, afinal, começa a vida. Para responder a essa pergunta, precisamos levar em conta dois aspectos: os memes e o inconsciente.

Memes são o equivalente cultural dos genes, segundo o biólogo Richard Dawkins em sua clássica obra O Gene Egoísta. Assim como os genes passam de gereção para geração pelo DNA, os memes passam pelo cérebro ou por outras formas de armazenar informações, com os livros. Sao padroes cognitivos que passam de geração pra geração e filtram nossa percepção da realidade – e procuram condicionar, determinar, o comportamento humano.

Exemplo de meme muito fácil de detectar no Brasil é o força que possui o futebol. Praticamente todas as pessoas têm um time – porque foram condicionadas a isso ou por parentes, ou por amigos. Mas a grande maioria dos nossos pensamentos, crenças, idéias e dogmas são frutos de um condicionamento. Como a nossa ação é condicionada pelo nosso pensamento- e o próprio pensamento é fruto, ele mesmo, de um condicionamento-  a liberdade de escolha e o livre arbítrio que julgamos ter é ilusória em grande parte. Quando ” vivemos” como fruto de um condicionamento, não há vida, de fato, porque não temos consciência nem um próposito definido naquilo que fazemos. Desde cedo, somos condicionados a muitas coisas: estudar, trabalhar, namorar, casar, para , depois, enfim, morrer. Isso é o comum entre a grande maioria da humanidade, mas o que nos diferencia como seres humanos é justamente uma motivação, um propósito único para cada indivíduo, que realmente justique sua presença nesse mundo. Que faça valer a pena o corpo maravilhoso e os bilhões de neurônios que recebemos. Para isso, é realmente necessário ter um próposito e uma consciência de que por que estar aqui; e isto requer um conhecimento interior que jamais vem automaticamente. Ninguém sabe o que quer sem conhecer a si mesmo.

A vida é um milagre em si mesmo, mas poucos param para refletir sobre isso. A maioria pensa que com o nome uma profissão já sabe de tudo. É uma maneira de pensar muito ingênua. Precisamos resgatar uma educação que já se perdeu. Atualmente, há uma cultura massificada, recebemos pacotes de verdades e dogmas prontos desde crianças, bem como as direções e caminhos que devemos tomar. E vivemos, inconcientemente, seguindo justamente essas idéias meméticas, sem saber, de fato, o que estamos buscando ou que porque estamos fazendo isso.

Por isso, tal relação que o senso comum supõe existir entre idade e experiência de vida não existe. Ela é verdadeira em sociedades que valorizam a sabedoria- o que, certamente, não é o caso da nossa, que valoriza o conhecimento meramente intelectual para fins monetários  e não a experiência. Hoje em dia, isso depende muito da pessoa que se trate, e um senhor de 70 anos pode nao ter metade da experiência de um jovem de 20- assim como pode ter muito mais , mas, neste caso, o fato de ter 70 anos será apenas um coadjuvante e não motivo de ter tal experiência. Nenhuma pessoa tem experiência mais do que outra apenas por ter mais idade. Isso se deve a um conjunto de fatores.

“Vida” é algo que nao se ganha; se conquista. Compreender o significado do vida foi algo pretendido pelos maiores sábios do mundo- e justamente pelo esforço em adquirir tal entendimento que os transformou em verdadeiros sábios. Hoje, recebemos uma carga de condicionamentos, vivemos sem saber porque vivemos, quais inclinações nos motivam, quais própositos nos animam e damos como certas muitas coisas que não são verdadeiras, que deixariam de ser certas se lhes colocássemos uma interrogação, um porquê.

O tempo, por si mesmo, não leva a nada, senão a cristalização dessas ilusões. Quando questionamos uma idéia que mantínhamos há um ano, ou meses, é fácil mudar de opinião. Agora, como vamos aceitar que estivemos errados sobre algo que acreditamos com tanta convicção há 20, 30 anos? Como nossas escolhas e decisões são baseadas em nossas crenças, admitir isso seria admitir que vivemos 20 e 30 anos no caminho errado. Isso acaba sendo algo muito duro, portanto é muito mais cômodo , depois de uma certa idade, defender ferrenhamente nossas convicções a ter a atidade mais saudável de colocar um ponto de interrogação naquilo que julgamos como ponto pacífico.A sabedoria só vem quando aprendemos a amá-la, a buscá-la, a cultivá-la, e nossa cultura ocidental não favorece  isso.

Mas, onde está a causa disso? Porque somos tão suscetíveis a tais condicionamentos?

A resposta está no inconsciente – aquilo que acreditamos como verdade consciente ( e é um meme) também está presente no nosso inconsciente. Há um paralelo entre ambos. Freud dizia que nosso inconsciente tem uma ” herança ancestral” dos nossos antepassados, que chamava de ” resíduos arcaicos”. Assim como nós somos resultados de um longo processo de evolução biológica, nossa psique também recebeu essa formação ancestral. E há justamente essa formação do inconsciente de geração para geração, tal como nos memes.

Por isso, e eu insisto com isso, a única forma de manter contato com o inconsciente é auto-conhecimento. Há várias formas disso, como a “imaginação ativa” de Jung, interpretacao dos sonhos, auto-análise ou meditação. Conhecendo-nos, percebemos as ilusões que estão enraizadas nos recônditos da psique. Ilusão compreendida é ilusão desintegrada. Assim, com um longo processo de auto-conhecimento- que é o único caminho para a sabedoria- vamos, aos poucos, começando a viver- pois morremos para a fantasia presente na nossa psique para viver a realidade. Tiramos as travas nossos olhos, presentes na nossa psique, e começamos , gradualmente, a enxergar de fato a realidade.  E assim que se adquire experiência real, que é certamente o mais importante na vida de uma pessoa. Que não vem com a idade, com o tempo, com mera reflexão filosófica ou conhecimento intelectual.

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A Travessia do Abismo de Daath

Posted by adi em julho 13, 2009

Em Malkuth comeca o trabalho do despertar da centelha e elevação da mesma atraves dos Sephiroth.

Malkuth pode ser comparada ao mito de Persefone (ou Proserpina entre os romanos), onde a historia do mito narra a violação de Persefone por Hades obrigando-a a seu exílio sob a Terra, assim como também o mito dos gnósticos sobre a queda de Sophia.

Segundo Israel Regardie existem dois métodos básicos de consecução espiritual baseados no uso direto da Arvore da Vida: Um eh a meditação e o outro eh o Ritual. O objetivo de seguir esses dois processos, eh atingir o Coração da Arvore, o centro cristico nele mesmo – Tipheret, onde terah a visao e conversação do Sagrado Anjo Guardião. Os dois métodos acima referidos na verdade sao um. Assim trabalhando ele transcende o que ele pensa ser, ascendendo pelos sephiroth.

Esta subida realiza-se pela coluna do meio ou pilar do meio, isto eh, a coluna central da arvore formada por Malkuth, Yesod, Tiphareth, Daath, Kether.

No sistema oriental  isto equivale ao canal Shushuma, por onde eleva-se Kundalini. O Sushuma eh o mais importante dos Nadis e consiste no eixo ou canal central que se situa ao longo da coluna, por onde circula energia neutra. Ele eh conhecido como o sustentador do universo e o “caminho da salvacao”.kundalini

Na tradicao Greco-Romana, o caduceu de Thot eh o simbolo do segredo, tanto quanto a Serpente de Bronze erguida por Moises no Egito.

Segundo Israel Regardie, esse metodo de elevacao da Kundalini, ou de conscientizacao da Essencia, se dah atraves da conciliacao  das energies opostas na Arvore, essa conciliacao se efetua no pilar central, ou pilar do meio/equilibrio, e eh nesse equilibrio onde nasce o Filho em Tiphereth, ou seja, o dialogo com o Sagrado Anjo, o Self. Essa eh a meta e o objetivo de todo praticante de magia ou de todos aqueles que se dedicam ao auto-conhecimento, pois eh o proprio Anjo quem prepara o adepto para a proxima etapa, a travessia do abismo de Daath. Continue lendo »

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ÁRVORE DA VIDA – um resumo pra entender Daath

Posted by adi em julho 2, 2009

A Cabala eh um dos sistemas de estudo e pratica de magia-mística que mais nos oferece recursos de desenvolvimento espiritual, tanto que a maioria das escolas  ou Ordens Iniciaticas desenvolveram sua pratica baseadas na Cabala.

No sistema ocidental de iniciação, a Cabala tem sido usada com sucesso por muitos séculos, ela contem o mais seguro e conveniente corpo de correspondências jamais concentrado em um só  diagrama: A Arvore da Vida.  A Arvore da Vida eh o diagrama das energias de formação da própria vida.

Os Quatro Mundos

As Sephiroth se manifestam em quatro diferentes planos, interconectando as dez Sephiroth em camadas cada vez mais densas.

Atziluth o Mundo Arquetípico – Kether

Briah o Mundo Criativo – Chochmah e Binah

Yetzirah o Mundo Formativo – Chesed (Hesed) à YesodArvore

Assiah o Mundo Material – Malkuth

Assim temos: Atziluth: Kether a coroa ocupando sozinha um plano inteiro, eh o mundo arquetipico, o domínio do Logos.

Briah: A segunda e a terceira Sephiroth, o Pai e a Mae supremos constituem o mundo criativo, recebendo e executando a divina imaginação.

Yetzirah: O terceiro plano ou mundo formativo, o plano astral eh compreendido pelas seis Sephroth seguintes, em cujo  mundo tudo eh preparado para a manifestação visível.

Assiah: Malkuth, o reino, eh o mundo físico.

Os Pilares

A Árvore também pode ser dividida em três pilares:

  • Pilar da Severidade – esquerdo (Binah, Geburah e Hod)
  • Pilar do Equilíbrio – centro (Kether, Tiphereth, Yesod e Malkuth)
  • Pilar da Misericórdia – direito (Chokmah, Chesed e Netzach) Continue lendo »

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A Alma ou Psique

Posted by adi em junho 15, 2009

Vira e mexe aqui no Anoitan falamos em alma, citamos a alma, falamos em nome da alma, falamos minha alma, colocamos a alma… Alma faz parte de nossa linguagem cotidiana, soa como algo muito natural.

Quando falamos em alma, afinal falamos do que?

O que é tal coisa que representa a paixão e o amor, tem algo de divino e além  do humano? Que podemos vende-la ou perde-la?

Falar  sobre a alma não é  tarefa fácil, muito pelo contrario, porque ha varias concepçoes, vários pontos de vista, varios  interpretacoes sobre alma; porque alma eh algo abstrato, de muita complexidade e que não pode ser conceituado, por isso encontrar alguma explicação razoável sobre esse assunto eh ainda mais difícil…

Alma eh um termo que deriva do latim anima, este refere-se ao que dah movimento aos seres vivos, ao que eh animado ou o que faz mover.

Filosófica e religiosamente definida como um ser independente da matéria e que sobrevive a morte do corpo, podendo o destino da alma ser o paraíso do céu  ou o tormento do inferno.

O conceito de uma alma imortal é  muito antigo, e suas raízes remontam  ao principio da historia humana.

As primeiras conotacoes do termo alma provem da antiga filosofia grega, foi Platão quem concebeu o conceito ontológico de psique ou alma como substancia, como um ser em si, de origem divina, feita a imagem das idéias pelo Demiurgo. A alma eh  a “oculta e misteriosa realidade subjacente” ao todo existente. Essa conotação fez dela o pilar de sustentação da metafísica ocidental, sendo o conceito grego de psique o eixo em torno do qual se construiu todo o discurso da filosofia.

O termo psique também era aplicado a borboleta ou mariposa, criaturas essas que passam por uma metamorfose, transformando-se de uma lagarta a criatura alada. Continue lendo »

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A Nova Cruzada

Posted by Filipe Wels em fevereiro 1, 2009

Talvez seja chover no molhado tocar nesse tema de novo, e talvez seja também inconveniente, considerando que esse tipo de debate costuma gerar ataques até bem rancorosos. Mesmo assim, essa é uma questao que penso que merece ser abordada.

A intolerância é historicamente relacionada com as religião institucional. E exemplos dessa intolerância nem precisam ser ditos, já que são conhecidos até pelos bons alunos de quinta série. Mas agora ocorre um movimento contrário. Pelo menos na internet, os religiosos parecem estar mais quietos, apesar de ainda ativos fora dela- pregando dentro de carros de metrô ou batendo na porta de casas de pessoas com a Bíblia na mão. Ao mesmo tempo que ainda há certa militância “evangelizadora” no mundo lá fora, vemos algo bem diferente na internet: sempre que aparece o assunto “religião”em algum fórum de discussões ou sites como o You Tube, o que vemos é que cerca de 80% dos participantes são ateus militantes com um discurso tão unânime que parece combinado. Parece que atacar a religião na internet virou um tipo de hobbie, como jogar video game ou fazer palavras cruzadas, considerando o quanto isso é frequente.

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A Noite Escura da Alma (Primeira parte)

Posted by aldhabaran2 em outubro 28, 2008


Há algum tempo quero postar alguma coisa sobre o Caminho das Trevas. Fico um pouco receoso de ser mal compreendido: afinal, existe toda uma simbologia negativa associada às trevas que acaba por obnubilar o raciocínio e leva a conclusões errôneas sobre o objetivo de analisar tal Caminho.

San Juan de La Cruz já falava sobre a “noite escura da alma”, numa poesia que achei lindamente musicada por Lorenna McKennitt (há vários anos ouço-a para inspirar-me em certos momentos). Jung nos fala sobre o trabalho com a sombra, e na alquimia um dos processos mais importantes na obtenção da pedra filosofal é justamente o nigredo. Nada mais justo então e condizente com esse blog – que, não por acaso, mas por uma série de sincronicidades se chama Anoitan – do que falar sobre esse Caminho das Trevas que já mencionei. Continue lendo »

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