Esse post, que é a continuação do anterior, tem pouco mais de um ano que eu havia começado a escrevê-lo, estava com um monte de ideias, inspiração e entusiasmo, mas não cheguei a conclui-lo e tudo passou, estava faltando algum tempero, talvez uma liga, na verdade o amor, o qual pra minha surpresa se revelou por agora, e então tudo fez muito mais sentido.
Para falar de amor no caminho espiritual, não vai ter outro jeito a não ser começar do começo. 🙂
Lembrando que, há três fases, graus, ou etapas principais no caminho espiritual, tanto em Alquimia, como no Budismo, na Cabala, ou em Thelema. É importante levar isto em conta, porque é aqui nestes três estágios que acontecem de fato as grandes transformações ou as grandes mudanças de consciência.
Na cabala, podemos verificar no esquema da Árvore da Vida como segue abaixo, o seguinte:
Olhando para o gráfico da Árvore da Vida, nós verificamos a tríade das sephiroth yesodh, hod e netzach, essa primeira tríade corresponde a nossa personalidade. A segunda tríade referente à tiphereth, geburah e chesed corresponde ao homem desenvolvido, ou ao homem individualizado, é onde se dá o nascimento do filho, e a terceira tríade de Binah, Chokhmah e Kether corresponde à centelha espiritual. Entre a primeira tríade e a segunda, há o que se chama de véu de paroketh, é uma espécie de travessia do abismo em menor escala, e entre a segunda tríade e a terceira está o véu do abismo ou a sephirah oculta Daath. Tiphereth equivale ao centro mediador entre o espiritual (sephiroth superiores) e a personalidade (sephiroth inferiores).