Anoitan

“Se sempre há um amanhã, sempre há um anoitã.”

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Uma resposta para o Bem X Mal

Posted by Sem em setembro 1, 2010

Como o meu comentário em resposta ao post Bem X Mal excedeu em tamanho e avolumou-se nas questões imbricadas em decorrência ao tema, resolvi abrir um post comentário-resposta às questões inicialmente lá levantadas pela Adi, a autora do post, e depois desenvolvidas nos comentários.

Adi, reconheço a minha incapacidade em sintetizar num único comentário uma resposta cabível a tema que no meu entender alavanca o mundo, a questão das dualidades. Conto com a sua compreensão, sempre tão generosa, e aproveito para agradecer a oportunidade que você nos trouxe, a mim e aos leitores do Anoitan – eu particularmente encaro a oportunidade como um desafio em dar continuidade àquelas minhas especulações e teorias a respeito das relações… Por todos os lados, minha cara Adi, muito obrigada!

No entanto eu temo que em meio a assunto com tantas imbricações, arrisque me perder por esses labirínticos espaços do céu e do inferno, do autoconhecimento e da construção da moral do homem pelo homem. Devo tornar brevemente ao assunto da luta que vem se arrastando por séculos e conta com o tempo da história da nossa civilização, a luta entre o monismo de Parmênides e o atomismo de Demócrito. Este assunto, especificamente, foi pauta de outro post meu, pode ser lido por aqui. Neste de cá pretendo me demorar nas abordagens competitivas e/ou colaborativas que as pessoas estabelecem em suas relações – válido para todas as pessoas e todas as relações, sem exceções. E pretendo justificar por qual motivo avalio positivas ou negativas, não as ações em si do competir ou colaborar, mas o modo pelo qual os sujeitos são afirmados ou negados, que eu entendo como os princípios agregadores ou desagregadores que transparecem nas relações. Vou falar também de como me nasceu esta ideia através do meu trabalho em educação com jogos…

Vamos lá, começar do começo, que de outro lugar seria impossível, e estender um fio pelos tortuosos corredores das regras e das leis que os homens inventam para regular sua convivência, para chegar ao ambicionado centro, não de uma moralidade única, perfeita, eterna, mas, de uma ética permeada ao viver humano. É muita coisa, estou com medo de me perder…

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Posted in Educação, Filosofia, Não-dualidade, Psicologia, Religião | Etiquetado: , , , , , , , , , , , , , , , , | 10 Comments »